Aproximando-nos do dia 17 de maio de 2013, a Coordenação de Cultura da DENEM gostaria de reiterar algumas de suas pautas e incentivar os estudantes de todo o Brasil a discutirem a questão da homofobia e das opressões.
Aos que não sabem, dia 17 de maio é considerado o dia internacional da luta contra a homofobia, desde a exclusão da Homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 17 de maio de 1990. E nós vemos nesse dia a oportunidade de se trazer, nos CA/DAs, a discussão sobre tal assunto, tão relacionado ao convívio acadêmico e no exercício da nossa profissão.
Nos últimos meses a questão da homofobia e a discussão do casamento civil igualitário no Brasil têm ocupado algumas das principais manchetes da nossa mídia. Se por um lado cresce a visibilidade LGBT com personalidades tomando a frente do movimento e exigindo reconhecimento de seus direitos, na mesma medida crescem os discursos fundamentalistas e de ódio à causa gay representados, sobretudo, na figura do atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o pastor Marco Feliciano. O pastor em questão vem tratando não só os LGBT, mas as demais chamadas “minorias” como figurantes nas discussões promovidas dentro da comissão que as representam, sendo intransigente em decisões e se posicionando politicamente contra os ideais dos que defendem os direitos humanos – tal causa que representa agora como presidente da CDHM.
A questão da homossexualidade e da própria sexualidade humana exige de cada um nós certa sensibilidade e cuidado na discussão. Na sociedade atual, o panorama de classificação que a sociedade impõe a cada um traz consigo um enraizado padrão heteronormativo de normalidade, que exclui o diferente sem ao menos refletir.
Dessa forma, a Coordenação de Cultura da DENEM reafirma a importância dessa discussão entre @s estudantes de medicina do Brasil, colocando-se contrária a todas as manifestações de preconceito e intolerância que tem acontecido no Brasil. Consideramos a luta LGBT justa e necessária à construção de uma sociedade mais igualitária e equânime. Realizem palestras, discutam filmes, façam rodas de conversa sobre o tema; mas não fiquemos parados perante a importância que o assunto mostra para nós!
A IFMSA - Federação Internacional dos Estudantes de Medicina através do seu comitê de saúde reprodutiva - SCORA tem um manual com idéias para atividades que podem ser realiazadas no dia. Acesse pelo link: http://xa.yimg.com/kq/groups/161582/1407541378/name/IDAHO%20manual.pdf
A IFMSA - Federação Internacional dos Estudantes de Medicina através do seu comitê de saúde reprodutiva - SCORA tem um manual com idéias para atividades que podem ser realiazadas no dia. Acesse pelo link: http://xa.yimg.com/kq/groups/161582/1407541378/name/IDAHO%20manual.pdf